A alimentação incorreta, principalmente nos casos de alimentação caseira sem uma orientação profissional adequada, pode causar diversas deficiências nutricionais, como deficiência de vitaminas (complexo B e vitamina D) e minerais (ferro, cálcio, fósforo, zinco), deficiência de ômega 6, hiperparatireoidismo secundário nutricional devido o desequilíbrio entre cálcio e fósforo podendo levar a fraturas ósseas, a mais comum é a fratura de mandíbula.
“A ração é sempre a melhor opção quando o dono não tem condições de receber uma orientação especializada de um veterinário nutrólogo”, explica Priscila Abrantes, médica-veterinária nutróloga.
Existem situações em que a alimentação caseira é mais indicada quando o pet apresenta múltiplas doenças, como doença renal crônica e pancreatite; ou obesidade de urolitíases, visto que, as rações coadjuvantes utilizadas em patologias atendem uma única patologia.
Outra situação que pode ser utilizado o alimento natural são os casos de alergia e hipersensibilidade alimentar.
“O alimento para os pets, se for feito em casa, sempre deve ser feito com orientação de profissional capacitado”, explica Abrantes, que também destaca que “a melhor forma de alimentar o pet é primeiramente ter uma rotina com horários e ter uma quantidade específica de alimento que irá ser ofertado por dia. Falta de rotina e alimento à vontade pode causar tanto sobrepeso como também apetite caprichoso, ou seja, quando o pet enjoa da ração”.
As frutas, legumes e verduras
“Esses alimentos podem ser ofertados como petisco no caso de pets que se alimentam de ração, e esses petiscos não podem ultrapassar 10% da quantidade calórica que esse pet necessite por dia. O ideal é que não ofereça antes da alimentação completa, e sim em outros momentos, como em treinamentos ou reforço positivo. Já no caso de pet que se alimenta com alimento caseiro esses ingredientes podem ser incluídos no plano alimentar fazendo parte de todas refeições”, afirma Abrantes.