Câncer em gatos não é considerado necessariamente uma doença fatal, como muitos pensam. Hoje em dia, a doença possui alternativas de tratamento. Se ele for diagnosticado no estágio inicial, as chances de cura e sobrevivência são muito grandes.
A dificuldade, segundo o cirurgião veterinário Leonardo Giovanetti Neto, da Med Center Pet Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo, é a detecção da doença. “Com exceção do câncer de pele, que apresenta feridas e pode ser facilmente identificado, os linfomas que formam tumores internos são mais difíceis de serem descobertos”, alerta.
Perda de apetite, emagrecimento, perda de coloração da mucosa (sinal de anemia) são alguns dos sinais externos que podem indicar o câncer felino. “Também podem ser sintomas de outras doenças, mas não se pode descartar o câncer”, afirma Giovanetti Neto, sendo que muitos diagnósticos são feitos por mero acaso quando se pede exames de imagens tentando se descobrir outras patologias.
O veterinário lembra ainda que existem três possibilidades de tratamento. “Inicialmente é a cirurgia, com a retirada do tumor. Outra opção é a quimioterapia sem a cirurgia. Mas, dependendo do grau da doença é recomendada a cirurgia com algumas sessões de quimioterapia em seguida.” Giovanetti Neto explica que apesar de ser mais facilmente detectado e de tratamento mais simples, o câncer de pele nos felinos, em certos casos, é mais agressivo e precisa ser monitorado, pois é de alto grau metastático (quando a doença se espalha pelo corpo).