A importância da vacina de raiva para seu pet

O que é a raiva? Tenho que vacinar o meu pet? Qual a importância da vacinação? Quantas doses são necessárias? Essas e outras perguntas são frequentes quando falamos sobre raiva, mas não se preocupe, porque hoje responderemos todas essas questões.

 

Primeiro precisamos entender que a raiva é uma infecção do sistema nervoso, causada por um vírus que afeta principalmente carnívoros e morcegos, embora possa afetar qualquer mamífero. É nessa hora que entra a vacinação.

 

“A vacina antirrábica é obrigatória, por se tratar de uma zoonose de fácil transmissão e fatal. Todos os cães e gatos devem ser vacinados e os que viajam, seja de carro, ônibus ou avião, necessitam portar carteirinha de vacinação em dia, com carimbo e assinatura do médico veterinário, além de atestado de saúde também emitido por um médico veterinário”, explica a médica veterinária Fabiana Pozzuto Poppi, mestre e doutoranda em cirurgia veterinária pela UNESP/FCAV (Jaboticabal/SP), proprietária da Clínica Veterinária PoppiVet (Campinas/SP).

 

Outro aspecto é que a raiva é uma doença de notificação compulsória de caninos e felinos, ajudando desta forma na criação de vigilância em saúde e sanitarismo. O risco à saúde pública devido a convivência com estes animais é ainda maior quando os proprietários desconhecem o modo de transmissão dessas doenças, bem como suas formas de prevenção.

 

“A responsabilidade do proprietário perante seu animal é de extrema relevância para a saúde pública no local onde ele reside e isso implica o cuidado em entender as doenças que acometem seus animais”, afirma a especialista.

 

Como a raiva é transmitida?

 

De acordo com a profissional, a raiva é transmitida através de mordeduras, arranhaduras ou lambeduras de animais infectados – quando a saliva contaminada é inoculada no organismo. “O vírus pode permanecer no corpo por semanas antes que os sinais clínicos se desenvolvam. A maioria dos casos em cães se desenvolve dentro de 21 a 80 dias após a exposição, mas o período de incubação pode ser consideravelmente mais curto ou mais longo”, ressalta Fabiana.

 

Além disso, cães e gatos errantes infectados se contaminam entre si, podendo comprometer também a conservação de animais silvestres.

 

Quando deve ser feita a aplicação?

 

A vacina deve ser aplicada em cães e gatos sadios ainda filhotes, a partir de três meses de vida. Vale ressaltar que o médico veterinário é o único profissional habilitado para avaliar se o seu pet está apto a receber a vacina e consequentemente vaciná-lo.

 

“A primovacinação é realizada em dose única, mas deve ser reaplicada anualmente, durante toda a vida do animal, para que os anticorpos sejam mantidos e o paciente continue imunizado”, diz a veterinária.

 

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