Você acabou de sentar para fazer uma refeição…
Do seu lado, estão aqueles olhinhos implorando por um pedaço da sua comida. Difícil, né?
Quem tem pet em casa sabe como eles ficam malucos na hora que o pessoal vai se alimentar, e sabe da tentação de dar um pouco da nossa comida para eles.
No entanto, cada espécie – seja ela humana, canina, felina, e por aí vai… – tem necessidades nutricionais específicas. Afinal de contas, o caminho que os animais percorreram pela evolução foi diferente para cada um. É por isso que, para não errar, a melhor forma de cuidar da alimentação do seu pet é oferecer pet food apropriado para espécie e idade.
Mas, na prática, o cenário está longe do ideal. Veja esse número:
De acordo com a Abinpet – Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, pouco mais de 40% dos cães e gatos têm alimentação adequada baseada em alimento industrial completo, sendo que dois terços desta população ainda é alimentada por outras fontes, como alimento humano.
Sobra de mesa não vale!
Ao oferecer as sobras da mesa, não estamos oferecendo aos animais uma formulação que garanta todos os nutrientes que eles necessitam para manter a saúde e bem-estar.
Para se ter uma ideia, rações fabricadas no Brasil atendem a consensos de nutrição como a proporção de 30% a 50% de proteína animal e de 40% a 65% de proteína vegetal. Tipo de proporção que só é conseguida através de uma dieta devidamente balanceada, prescrita por um médico-veterinário especializado em nutrição.
A própria entidade pública e atualiza periodicamente o Manual Pet Food Brasil, que estabelece critérios científicos nacionais e internacionais para a produção da ração animal, pois, por exportar para diversos países, o alimento está em conformidade com parâmetros solicitados nos demais países nas Américas, Ásia e Europa.
Ou seja, a ração animal, ou pet food, é formulada com base em pesquisas científicas de nutrição animal. Dessa forma, o alimento vem na medida para que seu animal tenha uma vida longa e saudável. Além disso, é mais prático e seguro oferecer o alimento, seja ele úmido ou extrusado (aquele em forma de “grãozinhos”), já que basta servi-lo na tigela.