Ele é fofo, peludo e adquiriu diversas identidades ao redor do globo. Estamos falando do gato Birmanês – também chamado de Sagrado da Birmânia, Birman ou Sacred Birman – que, atualmente, está entre as raças de felinos mais populares do mundo.
O Birmanês (não confundir com Burmês) é um gatinho que tem características muito marcantes, com sua pelagem semi-longa e sedosa e olhinhos azuis da cor das safiras. Geralmente, é um bichinho bem equilibrado, calmo e que socializa facilmente com o ser humano e outros pets – especialmente os machos, que costumam ser extremamente dóceis e afetuosos e não curtem muito a solidão.
Seu país de criação é a França, mas suas raízes estão ligadas a sacerdotes e templos budistas da Ásia do século XV. Alguns dizem que o Birmanês foi o único sobrevivente felino de uma embarcação que saiu de Mianmar (na antiga Birmânia) para a França, no início do século XX. Outros afirmam que a raça é fruto do cruzamento do gato Siamês com o Persa.
Teorias à parte, o Birmanês é um gato de porte médio, com um corpo alongado e maciço. Suas patas são curtas, fortes e representam o diferencial da raça: todas elas possuem uma “luvinha branca”, conhecida como “padrão mitted”, que aparecem após os quatro meses de idade. É ou não é pra morrer de ternura com um gato que já vem com luvas e meias inclusas no pacote?
Fique atento aos cuidados com a pelagem do seu Birmanês, escovando-a de acordo com a recomendação do veterinário. Observe também a saúde digestiva do seu bichano, já que eles tendem a engolir muitas bolas de pelo. Outro aspecto que merece uma atenção especial é a alimentação, pois é uma raça que tem tendência a ficar gordinha.
