Eles têm um jeitinho fofo, ocupam pouco espaço e são extremamente brincalhões. Quem nunca desejou ter um hamster de estimação? No momento de escolher o animal ideal, comprar tudo o que precisa para criar, muitas pessoas se esbarram na dúvida: qual a diferença entre o hamster sírio e o chinês? Apesar de serem muito parecidos, os hamsters chinês e anão russo (sírio), pertencem a espécies completamente diferentes.
A veterinária SPet junto a Cobasi Butantã, Cintia Germano da Rocha explica que é comum as pessoas confundirem os dois. “Apesar de pertencerem a espécies diferentes, as diferenças são muito sutis, tanto fisicamente quanto na observação do comportamento. A característica mais marcante que vai diferenciar os dois é a cauda: o hamster chinês possui uma pequena cauda, enquanto o hamster anão russo não a possui”, explica.
As duas espécies de hamsters tem aproximadamente 7 a 10 cm de comprimento e a coloração varia entre os tons de cinza. Ambos vivem em média dois anos e possuem os mesmos hábitos alimentares e são animais noturnos. Se o tutor pensa em colocar os dois na mesma gaiola, não vai dar certo. “Ambos são extremamente territorialistas, e não toleram espécies diferentes. Quando na fase adulta, fora do período reprodutivo, preferem a vida solitária”, explica.
Como cuidar
De modo geral os cuidados são os mesmos. Hamsters preferem viver sozinhos, uma vez que são muito territorialistas, quando jovens até podem viver em grupos familiares, mas quando adultos, defendem seu território de forma agressiva.
O ideal é escolher uma gaiola agradável, que dê para o animal se movimentar e se sentir confortável, além do espaço reservado para comedouro e bebedouro. O local em que a gaiola vai ficar também é importante, preferencialmente livre do calor excessivo, vento forte ou chuva. “O ideal é que não esteja em um local alto, pois se o animal fugir, pode sofrer uma queda grave” orienta a veterinária.
O enriquecimento ambiental é importante para os hamsters se manterem ativos: opte por uma gaiola que contenha elementos que ele possa interagir. “A alimentação é muito simples, basta escolher ração adequada para o animal, e é possível também inserir alfafa e feno na dieta. O mais importante de tudo é procurar um veterinário para passar as recomendações adequadas para o animal”, finaliza a veterinária.
