A doença é séria, mas um diagnóstico precoce ajuda muito!
Da redação
Há diversas doenças que afetam tanto humanos como cachorros. A meningite é uma delas, e, por ser daquelas bem complicadas de se tratar, é importante identificá-la o quanto antes.
“A meningite que acomete os cães é muito parecida com a que acontece nos humanos, mas ela não é uma zoonose e, portanto, não é uma doença contagiosa”, explica a médica veterinária Mayara Ramos da Silva.
A meningite consiste de uma inflamação das meninges. As meninges, por sua vez, são as três membranas que cobrem e protegem o cérebro e a medula espinhal — só com essas informações, já dá para perceber que é coisa séria.
Embora raças como pug, beagle, maltês e boiadeiro bernês sejam mais suscetíveis à meningite, todos os cães podem contraí-la por um vírus ou bactéria. “Por possuir uma alta letalidade, seu diagnóstico precoce é muito importante”, alerta Mayara.
Por isso, fique atento aos seguintes sintomas:
- Agitação e confusão
- Espasmos
- Febre
- Perda de apetite
- Perda de coordenação e mobilidade reduzida
- Rigidez nos músculos do pescoço
- Sensibilidade extrema ao tato
Agora, como funciona o tratamento à doença? Em geral, medicamentos são receitados para suprimir a atividade inflamatória, evitando assim um dano neurológico irreversível. O bichano ainda deverá ser acompanhando de perto pelo veterinário para avaliar a resposta aos remédios e julgar se eles precisarão ser mantidos para impedir novos episódios.
Dependendo da gravidade, poderá ser necessária a internação hospitalar para prevenir qualquer complicação e manter os níveis de hidratação do cãozinho adequados.
Lembre-se: a meningite é uma doença grave. Por isso, se você suspeitar que algo está errado, consulte um veterinário imediatamente!