A doença é transmitida pelo contato com outros gatos e afeta principalmente os olhos
Se você tem um gato, deve saber que os cuidados vão muito além da alimentação e envolvem também cuidar da higiene, saúde, entre outras coisas. Ainda assim, não é incomum que eles fiquem doentes e, entre as doenças que mais os afetam, está a Clamidiose.
Causada pela bactéria Chlamydophila felis, a Clamidiose Felina é transmitida pelo contato direto com outros animais doentes e, por isso, a aglomeração deve ser evitada. Entre os sinais clínicos mais comuns estão secreção e infecções oculares, como conjuntivite, além de rinite, apatia, febre e perda de peso.
Como os sintomas geralmente se apresentam como conjuntivite e rinite, é facilmente confundida com outras doenças, portanto é preciso estar sempre de olho no seu gatinho e realizar testes diagnóstico com acompanhamento veterinário.
Segundo Vanessa Zimbres, médica-veterinária da clínica Gato é Gente Boa!, dificilmente a infecção aparecerá isolada. “É muito mais frequente que os animais desenvolvam infecções virais simultâneas, cujo tratamento é diferenciado. Por isso a importância de diferenciar os sintomas dos testes diagnósticos.”
Apesar de ser uma doença assustadora, acalme-se! Há formas de tratamento por antibióticos e terapias, além de vacinas para prevenção. “É importante salientar que somente animais com risco de contraírem a doença devem ser vacinados. Animais de locais onde a clamidiose foi confirmada devem receber tratamento com antibióticos antes de receberem a vacina. Assim, o protocolo de vacinação deve ser individual.”
É preciso ressaltar que a doença também afeta gatas prenhes e foi associada a problemas de reprodução como aborto, infertilidade e fetos natimortos. Além disso, a fêmea pode transmitir a bactéria aos filhotes e é preciso dar uma atenção extra as gatas gestantes que farão o uso de antibióticos. “A mãe também transmite anticorpos protetores que permanece por 1 a 2 meses de vida, por isso é recomendada a vacinação das gatas que vivem em ambiente de risco e atenção ao tratamento por antibiótico. Os gatinhos podem começar a tomar a vacina a partir de 8 semanas de vida.”, explica a especialista.