peixe doente

S.O.S. aquático: como saber se o seu peixinho está doente

Que moleza seria se você pudesse bater o olho no seu peixinho dentro aquário e ele viesse até o vidro te dizer se está bem ou se sente algum mal-estar, né?

Como esta situação ainda não é realidade, a melhor maneira de saber se seu amiguinho aquático está doente ou precisando de algum cuidado específico ainda é a pura e minuciosa observação,  seguida de uma boa visita ao veterinário especialista.

Assim que você botar seus rebentos pra nadar, já comece a reparar na maneira que eles comem, os movimentos que fazem para nadar, se preferem ficar na parte alta ou no fundo do aquário, se são mais ativos ou mais preguiçosos, entre outros aspectos.

Além de observar o lado comportamental, memorize bem as características físicas dos seus nadadores, pois, desta forma, você terá sempre um padrão de normalidade para se basear e saber quando algo está diferente na aparência deles.

Identificando um problema

Doenças em peixes podem ser causadas por uma infinidade de fatores: intoxicação por amônia ou outras substâncias, deficiência vitamínica, estresse, infecções (bacterianas, fúngicas ou virais), irregularidades no padrão da água e até mesmo brigas dentro do aquário.

A boa notícia é que os sintomas das principais enfermidades são bem similares para, praticamente, todas as espécies. Então, é bem provável que seu peixinho não esteja bem caso você note um ou mais dos seguintes sinais:

nadar com as barbatanas presas ao corpo;

barbatanas desfiadas;

– inchaço;

– coloração diferente (desbotada ou escurecida);

– olhos “esbugalhados” e córnea opaca;

– movimento do nado irregular com oscilações;

– flutuar perto do fundo ou com falta de ar próximo à superfície;

– ficar se esfregando em plantas ou filtros;

– manchas despigmentadas pelo corpo ou nadadeiras;

– cistos amarelos, brancos ou pretos pelo corpo;

– brânquias pálidas;

– deformidades corporais;

– perda de apetite;

– letargia.

Cada sintoma ou conjunto de sintomas representará uma doença específica, cujo tratamento se baseará em medicações e/ou mudanças nos parâmetros da água e do aquário como um todo.

Quanto mais cedo você prover os cuidados para  seu peixinho, mais chances dele ficar bem e dos coleguinhas aquáticos dele não ficarem doentes também – afinal, eles estão todos sob o mesmo teto, dividindo a mesma água e comida.

Portanto, se você acha que está vendo coisas ou tem dúvidas quanto ao bem-estar dos seus peixes, não hesite em consultar um profissional especializado – o aquário todo te agradece.

 

Paula Soncela
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