Saiba como identificar e tratar a Dermatofitose

De pelo curto ou longo, macio ou eriçado, a pele do seu pet pode esconder algumas doenças dermatológicas como a Dermatofitose.

Estamos falando de uma infecção causada por fungos que acomete cães e gatos e pode ser transmitida para humanos por meio do contato direto com esses animais. Deve-se considerar como a causa mais provável o contato direto com os bichinhos que são portadores do fungo, ou ainda com áreas contaminadas como escovas e outros utensílios usados em pets. “Animais jovens são mais acometidos por serem mais suscetíveis a infecções”, explica a dermatologista veterinária Raquel Pavão Ruiz.

Os sintomas da Dermatofitose variam de uma coceira mínima e discreta até a ausência de pelos em alguns locais do corpo do animalzinho, predominantemente circulares, bem como de pelos quebradiços e descamação intensa, que podem ser comuns em alguns quadros. Raquel lembra que qualquer raça pode ter a incidência dessa doença. Alguns animais podem ainda ser considerados portadores sem manifestar o quadro clínico. São eles os gatos de pelos longos, como da raça Persa, e em cães, da raça Yorkshire Terrier. No entanto, alerta Raquel, é importante ressaltar que nem todos os animais dessas raças citadas possuem essa condição.

O tratamento para esse problema dermatológico varia dependendo do quadro clínico do pet. Um exame de cultura de pelo é importante em alguns casos para excluir outras causas, alguns animais necessitam de medicação administrada via oral associada com banhos terapêuticos ou medicamentos tópicos. O tratamento precisa ser monitorado por um médico veterinário visando a exclusão completa do fungo envolvido.

É importante que o animal seja sempre higienizado seguindo o padrão racial e frequência de banhos. Inspecionar os pelos também é essencial para que se consiga observar qualquer alteração fora do comum, como excesso de queda, falhas de pelos e descamações. Outra dica importante é, sempre que possível, o bichinho ter sua própria escova para pentear os pelos.

Uma alimentação balanceada e de qualidade também é necessária já que esse quadro acomete principalmente animais imunocomprometidos.

Da Redação
Crédito da imagem: “Mother and daughter with the pet” por pressfoto / Freepik
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