Quero um animal silvestre. O que fazer?

Há pessoas que gostam de gatos. Há pessoas que gostam de cachorros. E há pessoas que não gostam nem de gatos nem de cachorros — sim, elas existem. Nesses casos, animais silvestres, como Papagaios do gênero Amazona ou a Arara Canindé, são opções interessantes.

 

No entanto, se é necessário pensar bastante antes de trazer um cão ou um felino para casa, o cuidado com relação a animais silvestres deve ser ainda maior. Para começo de conversa, algumas espécies, como o jabuti, chegam a viver cem anos!

 

“O primeiro passo, de fato, é considerar a expectativa de vida do animal”, afirmou Erica Couto, médica veterinários, mestre em bem-estar animal e especializada em clínica de animais silvestres. “Depois, é preciso pensar nos cuidados que a espécie exige e na adequação do espaço. Se você já possui um gato, colocar uma ave na mesma casa, por exemplo, exige vigília constante”.

 

Decisão tomada, o que fazer agora? Com raríssimas exceções, a única forma de obter um animal silvestre é via aquisição e através de um criadouro devidamente legalizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

 

“O criadouro comercial cuida da documentação. O animal virá anilhado e, às vezes, também microchipado. Você receberá uma nota fiscal, com informações suas e do próprio animal, incluindo sexo e número da anilha”, explicou Erica.

 

O processo, portanto, até que é simples, mas, de qualquer forma, procure um médico veterinário antes de levá-lo adiante. O profissional será importante para ajudá-lo com orientações e mesmo para recomendar um criadouro idôneo. Ele também será essencial para auxiliá-lo nos cuidados com o bichano — recomenda-se um check-up a cada seis meses ou um ano.

Veja Também