Queda de pelo em animais: por que acontece e como evitar?

Não tem coisa melhor do que chegar cansado após um dia exaustivo e poder brincar com seu cão ou receber um chamego do gato no sofá. Ao levantar, já é de praxe: dar uma “batidinha” nos pelos que o bicho deixou de lembrança na roupa. Sim, você já se acostumou com a queda constante de pelos do seu animalzinho, mas será que isso não é motivo para ficar alerta?

“Queda de pelo é normal, assim como nós, seres humanos, perdemos os cabelos e os pelos do corpo. Geralmente, animais de pelagem curta dão impressão de perder mais pelos, mas isso se deve ao tamanho dos pelinhos”, explica a médica-veterinária Bianca Amorim.

Todo animal passa pelo processo da “muda”, a troca natural dos pelos, que acontece de uma a duas vezes por ano. Por isso, em um período, o volume de pelos caídos aumenta. No caso das fêmeas, há também aumento da queda de pelos no cio. Em ambas as situações, não há motivos de preocupação.

Apesar disso, de acordo com a veterinária, em alguns casos é preciso se preocupar:

– se a queda levar longos períodos – mais de seis meses (é um período maior que o tempo de muda);

– se a queda tiver outros sinais, como cair pelos somente de uma área;

– se a queda se deve ao fato do próprio animal arrancar pelos, por mordeduras ou lambeduras excessivas.

Quais são os motivos de quedas de pelos em excesso?

Depois de descobrir que a queda de pelo do bichinho está maior do que o normal, é o momento de identificar o porquê. E não há apenas uma explicação. As causas podem ser por doenças de pele, doenças autoimunes, doenças endócrinas ou até mesmo excesso de lambedura.

“A queda do pelo acontece por uma causa de base: ácaros, fungos, bactérias, problemas hormonais, etc. É a causa de base que traz consequências mais graves quando não tratadas”, explica Bianca.

Como evitar a queda dos pelos do seu pet?

Descartada a queda natural, a veterinária explica que é imprescindível o manejo do animal de acordo com as causas da queda, ou seja, com os problemas de base.

“Pacientes autoimunes não podem ser expostos muito tempo ao sol, pacientes endócrinos precisam fazer o controle regular das dosagens e medicação junto ao seu veterinário. Os alérgicos precisam tratar a causa da alergia ou minimizá-la ao máximo”, explica.

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