
30 mar Petiscos na Páscoa: saiba como escolher o ideal para seu pet consumir de forma saudável
Com a chegada da Páscoa, o que não falta no mercado são opções variadas de petiscos para o seu pet não ficar de fora da festa do chocolate. Apesar de termos muitas opções confiáveis, o tutor deve ter atenção redobrada para que não prejudique a rotina alimentar e saúde do animal.
A primeira atitude do tutor nesses momentos é verificar a composição dos petiscos que pretende comprar. “Ao ler o rótulo, é importante ficar atento se na composição há algum elemento que o pet é intolerante e verificar para qual idade e porte do animal o alimento é recomendado. Além disso, vale pesquisar sobre a empresa que produz o petisco”, orienta Amanda Corrêa Ferreira, veterinária de Credibilidade Latam da Mars.
Após a escolha do petisco, a atenção deve estar em como inseri-los na rotina alimentar do animal. “A alimentação inadequada pode ocasionar alguma disfunção ou gastroenterite. Há casos também de engasgo e até mesmo quebra do dente do animal”. Qualquer inserção de um novo alimento deve ser de forma gradativa.
Com muitas opções no mercado, é importante saber quais os tipos de petiscos existem e a função de cada um:
Petiscos funcionais – são aqueles que, de alguma forma, trazem um benefício para o pet. Um exemplo clássico são os petiscos que auxiliam na limpeza dos dentes de cachorros e os que ajudam no controle de bolas de pelos dos gatos.
Petiscos de interação – são os que distraem o animal, já que ele precisa ficar roendo por um considerável espaço de tempo. “Não é recomendável oferecer produtos sintéticos, como aqueles ossinhos de coloração branca, ossos defumados ou ossos crus comprados em açougues. Esses produtos podem fraturar o dente e causar uma série de complicações que colocam a vida do animal em risco”, alerta a veterinária. O ideal é escolher aqueles que têm textura e rigidez compatível à força da mandíbula do animal.
Petiscos de conexão – são os petiscos de recompensa, os famosos biscoitinhos. São importantíssimos para o adestramento de cachorros, por exemplo, ao oferecer como um reforço positivo.
Quarentena e os petiscos
Com o isolamento social e a possibilidade de muitos tutores trabalharem de casa, a tendência é oferecer mais petiscos do que o pet precisa, de acordo com a veterinária. “Muitas vezes o tutor não consegue dar atenção ao animal, e quer agradar o pet. Por isso, oferecer petisco toda hora é comum. É muito comum também o tutor oferecer a própria comida”, explica.
Para não errar na quantidade, o petisco não pode ultrapassar 10% da dieta diária. “Se um animal come mil calorias por dia, não se deve oferecer mais do que 100 calorias. O animal não precisa mais do que isso e, assim, é possível evitar sobrepeso”, alerta Amanda.
Uma dica para para se organizar neste período em que o tutor fica mais tempo em casa, é só separar a quantidade recomendada em um potinho e distribuir ao longo do dia. “Quando há mais pessoas que convivem com o pet na casa, é importante que todos estejam avisados, para que ele não receba mais do que o recomendado”, conclui a veterinária.
Procurar petiscos que se aproximam mais da rotina de alimentação e que tragam benefícios.
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