O que dar para o pet: alimento natural ou ração?

A oferta de alimento natural para animais de estimação é mais um nicho de mercado que vem atender muito mais uma necessidade do proprietário, do tutor do que dos pets. Mas exige a orientação de um profissional na formulação. O mesmo acontece com as rações secas, que precisam ter um veterinário ou um zootecnista para definir quais produtos serão usados para que se tenha um alimento equilibrado e balanceado.

 

Para Carolina Padovani, médica veterinária e gerente de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil o crescimento do mercado de “alimentos naturais” para pet há certa confusão entre o alimento in natura, que é feito em casa, com o natural “que pode ser industrializado”. “Não existe uma regulamentação e o mercado tem buscado fazer suas próprias regras”, afirma. “Mas é preciso ter profissionais capacitados para fazer a formulação e também seguir a risca essas orientações.”

 

Um dos problemas, segundo a veterinária, é uma humanização no trato dos tutores com seus animais de estimação. “Se busca produtos que atendem as necessidades para pessoa no alimento do pet. Mas esses ingredientes necessariamente não farão bem para ele. Ao invés de buscar um ingrediente é preciso se preocupar com os nutrientes necessários para seus pets”, diz Carolina.

 

Hoje se estima que o Brasil tenha entre 300 e 350 empresas trabalhando com pet food e uma infinidade de produtos. Por isso, Carolina entende que a ração seca também exige os mesmos cuidados. “Embora sejam produzidas em ambientes mais controlados, e, portanto, com riscos menores, os tutores precisam buscar informações com o veterinário e os criadores que têm mais proximidade com essas indústrias e podem orientar quais são as mais indicadas.”

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