Entenda o que são boas práticas para criação de pets e a importância de sua regulamentação

Todos sabemos que é preciso deixar nossos cães e gatos sempre com água disponível, que dar carinho aos bichinhos faz bem para a saúde deles e que é preciso ir ao veterinário em caso de qualquer alteração de comportamento ou sintomas de doença. Mas quais são as dimensões adequadas para um alojamento de pets? Quais as regras de vacinação? E como fazer o manejo técnico nutricional e sanitário deles?

Essas regras e outras regras, tanto as mais básicas como as mais técnicas, são  chamadas boas práticas na criação de pets. Para coletar e divulgar orientações técnicas para o cuidado com espécies domésticas, a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Animais de Estimação (CSPET), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), acaba de disponibilizar o “Manual de Boas Práticas na Criação de Animais de Estimação”.

O manual (voltado, nesta primeira publicação), a cães e gatos, é um compêndio que apresenta temas como posse responsável, alojamentos, manejo nutricional e sanitário, verminose, vacinação e mercado pet nacional, que teve a participação de especialistas, como médicos veterinários, zootecnistas, membros de associações de criadores, membros de entidades que representam os segmentos de comércio, serviços e indústria, bem como órgãos oficiais do agronegócio.

“A publicação se mostra muito relevante, pois apresenta, de forma compilada, diversas informações importantes para a criação e manutenção de cães e gatos, quer em ambientes domésticos quer em criadouros. Assim, facilita o acesso da população e ajuda a criar um julgamento crítico, baseado em informações técnicas confiáveis, de modo a preservar seu bem -estar e zelar pela sua segurança”, afirma a médica veterinária Denise Isoldi Seabra (seabra.vet@gmail.com).

Segundo ela, o manual vai ajudar as pessoas a tomarem decisões mesmo antes de se tornarem tutoras, por exemplo, verificando se determinado animal se adequa às suas necessidades, à sua rotina e ao seu bolso, se ele provém de um criador idôneo e como mantê-lo em melhores condições sanitárias. “Uma vez que esses animais foram domesticados pela espécie humana e considerando a enormidade de benefícios que trazem para nós, em tantos aspectos diferentes, é justo que tenham o melhor cuidado possível”, completa a profissional.

Com a coordenação de Kellen de Sousa Oliveira, pesquisadora da Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás, a coletânea também contou com a participação de diversas entidades da cadeia de produtos e serviços para animais de estimação, entre elas o Instituto Pet Brasil.

 

A segunda publicação tratará de aves canoras e ornamentais. A terceira, peixes ornamentais. E a quarta, pequenos mamíferos e répteis, estes chamados de “pets não convencionais”. O site do Instituto Pet Brasil disponibiliza o manual para download gratuito. Acesse clicando aqui.

 

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