Comprar ou adotar? Campanha Criador Legal esclarece o que realmente importa

Mostrar quão importantes são as boas práticas na criação de animais de estimação – desde o nascimento ou resgate, até a chegada na casa das famílias – é um dos focos da Campanha Criador Legal, liderada pelas principais entidades voltadas aos pets no Brasil.

 

“Acreditamos que todos têm o direito de escolher o pet ideal para a sua família, seja através da adoção ou compra. Independente da escolha, o bem-estar animal é a prioridade. Assim, a campanha reforça que é essencial reconhecer os bons profissionais, e educar a sociedade sobre o tema”, comenta o presidente-executivo do Instituto Pet Brasil, Nelo Marraccini. O IPB reúne empresas do varejo de produtos e serviços para animais de estimação.

 

Um dos principais recados da campanha é o fato de que os maus-tratos surgem quando o mercado ilegal é incentivado. E contra isso, um dos melhores recursos é a informação, pesquisando criadores e instituições idôneas, e que garantam boas práticas sanitárias, veterinárias e instalações para os pets. Outro foco é chamar atenção para o papel dos criadores de pássaros, peixes e outros animais que, por diversas vezes, contribuem para a sobrevivência de espécies que são ameaçadas na natureza.

 

Adotar ou comprar, qual a melhor escolha?

 

De acordo com o representante do IPB, não existe uma escolha certa ou errada.

 

“O mais importante não tem a ver com o animal, e sim com você que pretende ter um pet em casa. Em primeiro lugar é importante se certificar de que você e sua família possuem tempo, rotina compatível e estão cientes dos gastos mínimos para manter um animal feliz e saudável. Sinal verde para tudo isso, ao adotar você ajuda a diminuir o número de animais que foram abandonados e ainda não têm um lar fixo.

 

Já a compra de filhotes de raça definida pode ser apropriada para famílias que procuram um animal de tamanho adulto previsível e comportamento mais padronizado. Os animais de raça também são ideais para performance específicas, já que alguns tipos de cães, por exemplo, têm maior propensão ao pastoreio, farejamento, e são mais facilmente treinados”.

 

De um total de R$ 34,4 bilhões gerados em 2018 pelo setor pet, a comercialização de animais é a segunda atividade que mais gera faturamento, com quase 13% do valor total, atrás somente do pet food. Em todo o Brasil a cadeia pet gera cerca de 2 milhões de empregos. “Esses números expressivos mostram a força e a importância da atividade da criação de animais de estimação. O bom profissional merece ser reconhecido e valorizado”, finaliza

 

Siga a campanha nas redes sociais!

 

Veja Também