Antes de comprar ou adotar, pesquise a origem dos pets

A população pet não para de crescer! Segundo o Instituto Pet Brasil (IPB), já são 139,3 milhões de bichinhos, entre cachorros, gatos, pássaros e peixes. Para se ter uma ideia, de acordo com o IBGE, esse número era de 132,4 milhões em 2013.

É nesse contexto, com tanta gente adicionando um peludo à família, que a posse responsável ganha ainda mais importância para a sociedade. Para tutores e especialistas, afinal, prover os animais de estimação com saúde, bem-estar e segurança se estende por todo o seu ciclo de vida. E isso abrange também questões sobre procedência.

“Adquirir um pet não é apenas um ato de amor, mas também de extrema responsabilidade”, afirma Nelo Marraccini Neto, conselheiro de Comércio e Serviços do IPB. “É nosso dever checar se todos os criadouros pelos quais o animal passou estão de acordo com a lei.”

Para tanto, existe o programa Criador Legal, desenvolvido pelo IPB e pelas principais entidades voltadas aos pets no Brasil. Para mostrar quão importantes são as boas práticas na criação de animais de estimação – desde o nascimento ou resgate, até a chegada na casa das famílias.

Além da atuação em ambiente digital e do conteúdo repleto de orientações para os profissionais da área, a campanha disponibiliza as ferramentas do PDI Pet, que auxiliam no aprimoramento do setor e na maturação de boas práticas. Para receber o selo Criador Legal, é preciso ter o certificado PDI Pet, mas a solicitação não gera custo para o criador –  e ainda o ajuda no diagnóstico do seu negócio.

E o que você, que está pensando em adotar um bichinho, pode fazer?

“Na hora de comprar ou adotar o seu bichinho, cheque todos os documentos, inclusive dos responsáveis pelo local onde o animal está no momento”, recomenda Marraccin. “Outra dica importante é: não se apresse em adotar. Pesquise, avalie, tome a decisão com calma”.

Vale ainda visitar ONGs e grupos de protetores para checar as condições de tratamento de animais e pesquisar sobre o assunto na internet. Em caso de irregularidade, não deixe de acionar o poder público! Só assim será possível garantir aos pets o melhor tratamento possível durante todo o seu ciclo de vida.

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