Afinal, a erva-do-gato faz bem ou mal?

É provável que você já tenha ouvido falar na erva-do-gato, que é uma ervinha lícita, portanto, não confunda com apelidos de qualquer outra substância tóxica que existir no mercado negro. Você pode encontrá-la em sob o codinome catnip, disponível na forma natural ou no interior de brinquedinhos, como ratinhos de feltro, bolinhas e saquinhos de pano.

A Nepeta Cataria – nome científico da erva – é da família das hortelãs e tem um cheirinho parecido com o da erva-doce. Ela, supostamente, serve para estimular os sentidos dos gatos sem causar efeitos colaterais, promovendo a diminuição do estresse e sensação de relaxamento.

Os que são contra a erva argumentam que ela pode deixar o gato viciado – como ocorre com um adicto em drogas. Já os que são a favor de sua utilização dizem que ela até pode ensinar aos gatos a brincar adequadamente com seus brinquedinhos e mostrar quais objetos são permitidos para arranhar na casa.

Mas, final, esta erva faz bem ou mal para o gato e que efeitos ela pode causar?

“Até o momento, não se constataram efeitos deletérios para os gatos quando utilizamos essa erva. Entretanto, seu efeito não é universal, pois há animais que não se interessam, enquanto outros (a maioria) desenvolvem os mais estranhos comportamentos: deitando, rolando, salivando etc, quando em contato com a planta in natura, seca, ou mesmo com produtos sintéticos que possuem sua essência”, descreve Gelson Genaro, professor do Centro Universitário Barão de Mauá, de Ribeirão Preto, especialista em bem-estar felino.

Apesar de não haver registros de efeitos nocivos da catnip, sua utilização excessiva pode fazer com que ela perca sua “magia”. “O indicado é usá-la, mas não em demasia, não devido a efeitos colaterais, mas, sim, para que o animal não se acostume e o efeito estimulador não perca força”, conclui o especialista.

Ou seja, libere a erva para o seu bichano… Mas com moderação.

 

 

 

Por: Paula Soncela
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