5 erros mais comuns na hora de passear com seu cão

Cães que puxam a guia demais ou donos que não dão atenção suficiente. Acidentes de percurso ou excesso de energia por parte do pet. Se você tem um cachorro e já tentou sair de casa com ele, sabe que estes são alguns dos problemas mais recorrentes. Felizmente, eles podem ser evitados ou amenizados com planejamento. O passeador e pet sitter Rudemberg Almeida, mais conhecido como Tio Rud, nos contou cinco dos erros mais comuns na hora do passeio com animais e como evitá-los.

1) Coleira errada

coleira collar

A hora do passeio com o peludo é só alegria! Mas, ela começa bem antes de você abrir a porta de casa e sair com seu melhor amigo para a rua. Tio Rud explica que, antes de tudo, é necessário escolher bem seus equipamentos, levando em consideração o nível de energia do cão, seu tamanho e a agressividade ou medo que seu pet transmite ou sente. “Estes fatores influenciam diretamente na qualidade do passeio. Ao mesmo tempo, alguns equipamentos podem lesionar o animal, como a coleira do tipo enforcador, que pode trazer sérias consequências ao sistema cardiorrespiratório, machucando a traqueia. Para animais de tamanho médio ou grande, é recomendável uma coleira peitoral, que evita puxões mais fortes sem oferecer risco de lesão ao bichinho.”

2) Caca na rua? NÃO!

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Deixar de recolher o cocô que seu animalzinho fez na rua, ou descartá-lo de maneira inadequada é outro grande erro que, infelizmente, ainda muitos cometem. “Deixar o peludo urinar no portão ou na roda do carro do vizinho e passear com o dog que apresenta comportamento inadequado, fora da guia, são alguns erros que podem gerar consequências graves, além de causar problemas na relação com outros moradores.”

3) Passeio “vapt-vupt”

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Tio Rud também alerta que passear estando todo o percurso“pendurado” no celular, exagerar no tempo de colo ou deixar o cão amarrado na cadeira do bar, e mesmo passeios curtos demais – até a esquina de casa e depois voltar – podem servir como conveniências humanas que nem sempre atendem às necessidades do cão. “Estes hábitos impossibilitam a socialização do animal com pessoas, outros bichos e novos ambientes. Já no caso de passeios mais longos, deve-se tomar cuidado com o piso quente, se haverá água, local para descanso, entre outros.”

4) Passeio com excesso de energia

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O passeador lembra, ainda, que a qualidade da relação entre você e seu cão está diretamente relacionada ao bom aproveitamento do passeio. Em algumas situações, quando o cão tem um alto nível de energia, é recomendável gastar um pouco dela antes de ir para a rua, brincando em casa. É importante, também, assegurar-se sobre o nível de comunicação com o pet, seja através de palavras-chave, brincadeiras ou simples gestos com a mão.

5) O passeio “deixa a vida me levar”

adestramento

Conhecer o trajeto e planejar o passeio também é fundamental. Atravessar uma grande avenida, andar por uma calçada estreita, enfrentar a “rua da cachorrada” ou a pracinha onde os cães brincam fora da guia pode se tornar um problema se o tutor não planejar minimamente o passeio.

 

É possível entrar em contato com o Tio Rud pelo telefone: (11) 97035 3564 ou Facebook e Instagram.

 

 

André Spera
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